Quanto Custa uma Mamoplastia Redutora 2025?
O valor de uma mamoplastia redutora varia bastante conforme a região e a clínica escolhida. Em 2023, o custo médio no Brasil ficava em torno de R$ 10.000 a R$ 20.000. Nas grandes capitais do Sudeste (como São Paulo e Rio de Janeiro), os preços tendem ao topo ou acima dessa faixa. Por exemplo, nas principais clínicas de São Paulo os valores iniciais giram em torno de R$ 14 a 18 mil, podendo ultrapassar R$ 30 mil em casos de maior complexidade ou em estabelecimentos de alto padrão. Em regiões fora do eixo Sul-Sudeste e cidades do interior, os custos costumam ser mais acessíveis, muitas vezes situando-se no patamar inferior (próximo de R$ 8–15 mil), embora sempre variando conforme o profissional e a estrutura oferecida.

Custos por etapa do procedimento
É importante entender a composição do preço, pois a cirurgia envolve várias etapas. A seguir, detalhamos cada componente e seus valores aproximados:
- Consulta inicial com o cirurgião plástico: geralmente não está inclusa no orçamento da cirurgia. O valor da consulta varia conforme a clínica – em clínicas populares pode custar cerca de R$ 100 a R$ 200 (por exemplo, uma clínica acessível cobra R$ 119 pela consulta de cirurgia plástica), enquanto médicos conceituados em consultórios particulares podem cobrar algumas centenas de reais. Nessa consulta, o cirurgião avalia o caso, esclarece riscos/benefícios e já discute todos os custos envolvidos para evitar surpresas.
- Exames pré-operatórios: após a avaliação inicial, o paciente deverá realizar exames para verificar sua saúde antes da cirurgia (hemograma, mamografia/ultrassom das mamas, avaliação cardiológica, etc.). Esses exames geralmente não estão incluídos no preço da cirurgia e ficam a cargo do paciente. O custo varia conforme a região e a rede de laboratórios, podendo ficar em R$ 500 a R$ 2.000 ao todo. Se o paciente tiver plano de saúde, muitos desses exames podem ser cobertos pelo convênio.
- Taxas hospitalares (internação, sala cirúrgica, equipe de apoio): correspondem aos custos de utilização da estrutura onde será feita a operação. Inclui a taxa de sala cirúrgica, materiais e equipamentos, além da diária de internação em si (normalmente 1 dia, podendo estender para 2 dias conforme o caso). Esses valores variam conforme o local – um hospital de alto nível ou quarto privativo eleva o custo. Em média, as taxas do centro cirúrgico mais a internação somam cerca de R$ 7.000 a R$ 15.000. Por exemplo, uma internação típica de 24–48h pode custar entre R$ 2.000 e R$ 5.000 apenas em diárias e serviços hospitalares, enquanto o uso do bloco cirúrgico e materiais descartáveis pode adicionar R$ 5.000 a R$ 10.000. Esse item costuma já incluir a equipe de enfermagem e assistentes durante a cirurgia.
- Honorários do cirurgião plástico: representam o pagamento pelo trabalho do médico cirurgião. Esse valor depende da experiência, reputação e complexidade do caso. Cirurgiões mais renomados geralmente cobram mais. Em uma mamoplastia redutora, os honorários do cirurgião podem variar aproximadamente de R$ 8.000 a R$ 15.000. Esse montante normalmente já engloba as consultas pós-operatórias de revisão (retorno) e o acompanhamento do paciente até a alta, o que significa que, após a cirurgia, as revisões não costumam ter custo adicional direto.
- Honorários do anestesista: envolvem a remuneração do médico anestesiologista que irá aplicar a anestesia geral e monitorar o paciente durante todo o procedimento. Geralmente é calculado separadamente. O custo da anestesia (incluindo os medicamentos anestésicos e o serviço do anestesista) gira em torno de R$ 2.000 a R$ 4.000. Esse valor cobre a avaliação pré-anestésica (o anestesista pode realizar uma consulta prévia para checar exames e escolher a melhor técnica), a presença durante a cirurgia e os cuidados imediatos no pós-operatório. Em muitos orçamentos, os “custos com anestesia” aparecem discriminados à parte, embora na prática estejam embutidos nos honorários do anestesista e nas taxas do hospital.
- Medicações e materiais cirúrgicos: refere-se a itens como medicamentos no pós-operatório (analgésicos, antibióticos, anti-inflamatórios), curativos especiais, malhas de compressão e outros materiais utilizados na recuperação. Também inclui o sutiã cirúrgico específico que a paciente deve usar após a cirurgia e eventuais drenos, se forem necessários. Normalmente, esses itens não estão incluídos no valor cobrado pelo cirurgião ou hospital – são despesas extras que a paciente arca conforme o uso. Estima-se que esses custos pós-operatórios fiquem entre R$ 1.500 e R$ 3.000 no total, variando conforme a duração do uso de medicamentos e materiais. Por exemplo, um sutiã cirúrgico custa em torno de R$ 100 a R$ 300, e os medicamentos podem somar alguns centenas de reais conforme a prescrição. Esses valores podem aumentar se houver alguma complicação que exija medicamentos adicionais ou curativos prolongados.
- Acompanhamento pós-operatório: inclui as consultas de retorno ao cirurgião, trocas de curativo no consultório e eventuais procedimentos auxiliares para melhor recuperação. Como mencionado, as consultas pós-operatórias geralmente já estão incluídas nos honorários médicos, até porque o cirurgião precisa acompanhar a evolução dos resultados e garantir a boa recuperação do paciente. Normalmente são realizadas várias consultas de revisão (uma semana após, 1 mês, 3 meses, 6 meses, etc., conforme necessidade) sem custo extra. Entretanto, outros serviços pós-operatórios não incluídos podem ser recomendados: por exemplo, sessões de drenagem linfática para reduzir o inchaço e acelerar a recuperação. Cada sessão de drenagem custa em torno de R$ 80 a R$ 150, e podem ser indicadas 5 a 10 sessões conforme o caso (sendo uma despesa opcional, mas comum). Assim, caso a paciente opte por terapias complementares de recuperação, deve considerar esse gasto adicional. Em suma, todo o conjunto de cuidados pós-operatórios (medicamentos, malhas, sutiã, curativos, eventuais drenagens) pode representar alguns milhares de reais além do valor cirúrgico principal, e isso deve ser levado em conta no planejamento financeiro.

Diferenças de preço por tipo de clínica
Os valores mencionados acima podem variar conforme o perfil da clínica escolhida:
- Clínicas populares: São clínicas ou hospitais com foco em acessibilidade, que costumam oferecer preços mais baixos. Em geral utilizam instalações mais simples ou de menor custo, e os cirurgiões podem ser menos famosos (embora devidamente qualificados). Nesses locais, a cirurgia de redução de mamas tende a ocorrer no patamar mais baixo de preço, muitas vezes em torno de R$ 8 a 12 mil (variando conforme os fatores já citados). Esse custo menor também pode significar que alguns itens (como malhas pós-cirúrgicas, exames, etc.) serão cobrados à parte do paciente, com orçamentos mais enxutos. Importante: Mesmo ao buscar preços reduzidos, é fundamental certificar-se de que a clínica tenha alvará de funcionamento e que o cirurgião seja membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, garantindo segurança mínima no procedimento.
- Clínicas de nível intermediário: Enquadram a maioria dos serviços de cirurgia plástica particulares. São clínicas bem estruturadas, com cirurgiões experientes, porém sem o luxo das mais renomadas. Os preços nesses casos costumam ficar em uma faixa mediana, por volta de R$ 15 a Twenty thousand (valores aproximados), podendo aumentar conforme a experiência do médico e a estrutura oferecida. Esse tipo de clínica muitas vezes oferece um bom equilíbrio entre custo e qualidade, incluindo já no pacote grande parte das despesas (honorários médicos, hospital e talvez um retorno pós-operatório). A localização também influencia – mesmo clínicas medianas em São Paulo ou Rio podem cobrar mais que clínicas similares em cidades menores.
- Clínicas de alto padrão: Envolvem hospitais e profissionais de renome, muitas vezes em bairros nobres e com infraestrutura de excelência (UTI disponível, suítes privativas, tecnologias avançadas). Nessas condições, o preço final da mamoplastia redutora fica bem mais alto, frequentemente acima de R$ 20.000 e podendo chegar a R$ 30-40 mil nos casos mais complexos ou com adicionais. O valor maior se deve aos honorários elevados de cirurgiões muito conceituados e às taxas hospitalares superiores – instituições de ponta cobram bem mais pelo uso de centro cirúrgico e diárias. Em troca, o paciente costuma ter mais conforto, um acompanhamento multidisciplinar e confiança acrescida na qualidade do serviço. Vale ressaltar, porém, que preço alto não garante resultado melhor – é preciso avaliar caso a caso. O ideal é escolher uma clínica pela segurança e competência, dentro das suas possibilidades financeiras, sem se basear apenas no preço.
Formas de parcelamento e financiamento

Dada a magnitude dos valores, muitas clínicas oferecem facilidades de pagamento para viabilizar a cirurgia. Hoje é comum poder parcelar e financiar o custo de uma mamoplastia redutora de diversas maneiras:
- Parcelamento no cartão de crédito: A maior parte dos cirurgiões e clínicas aceita dividir o valor em várias parcelas no cartão. É frequente o parcelamento em 12 vezes sem juros ou com juros baixos, dependendo do acordo. Há casos de clínicas oferecendo até 18 vezes sem juros no cartão – por exemplo, 18x de R$ 1.090 (totalizando cerca de R$ 19.620) em um caso em São Paulo. Muitas pacientes optam por usar mais de um cartão, se necessário, para dividir o montante entre limites de crédito disponíveis. O parcelamento no cartão permite realizar a cirurgia logo após aprovação do crédito, pagando aos poucos posteriormente.
- Financiamento bancário ou crédito médico: Outra opção é buscar um empréstimo ou financiamento específico para cirurgias plásticas. Algumas clínicas têm convênios com financeiras ou bancos que oferecem crédito pessoal para procedimentos de saúde/estética, geralmente com juros. A vantagem é receber o dinheiro à vista para pagar a cirurgia e depois quitar o empréstimo em parcelas ao banco. Os juros variam conforme a instituição, mas há programas com taxas reduzidas para esse fim. É fundamental avaliar o Custo Efetivo Total (CET) do financiamento para não assumir uma dívida muito onerosa.
- Consórcio de cirurgia plástica: O consórcio funciona como uma poupança coletiva – o paciente entra em um grupo gerenciado por uma administradora e paga parcelas mensais, concorrendo a ser sorteado para receber a carta de crédito da cirurgia. Não há juros (apenas taxa de administração), porém não dá para prever quando será contemplado, o que pode atrasar a realização do sonho. Por isso, consórcios de plástica não são tão populares, mas existem e podem ser úteis para quem não tem pressa e quer pagar de forma planejada sem juros altos.
- Cirurgia programada (parcelamento antecipado): Algumas clínicas oferecem a modalidade de pagamento parcelado antes da cirurgia. Funciona assim: a paciente paga mensalidades (geralmente via boleto bancário) diretamente à clínica, e só agenda a cirurgia quando quitar o valor total acordado. É como um layaway – a vantagem é não precisar de limite de cartão nem contrair juros, já que a clínica normalmente não cobra juros nesse parcelamento antecipado. Por exemplo, uma clínica pode pedir 15% de entrada e o restante em até 24x no boleto sem juros; a paciente vai pagando e, se quiser, pode antecipar parcelas para realizar a cirurgia mais cedo. Essa alternativa torna a plástica acessível a quem não conseguiria aprovação de crédito ou não tem limite no cartão, embora exija esperar até o fim do pagamento para operar.
Em todos os casos acima, é essencial verificar as condições: número de parcelas máximas, presença ou não de juros, e se há exigência de entrada (sinal). Também é recomendável obter tudo por escrito no contrato da cirurgia. Graças a essas facilidades de pagamento, a mamoplastia redutora tornou-se bem mais viável financeiramente para muitas pessoas nos últimos anos.
Cirurgia pelo SUS: possibilidade e critérios
Para pacientes que não podem arcar com os custos, existe a possibilidade de realizar a mamoplastia redutora pelo SUS (Sistema Único de Saúde), gratuitamente, desde que cumpridos critérios médicos e socioeconômicos rigorosos. Em outras palavras, o SUS não faz cirurgias puramente estéticas, mas pode oferecer a redução de mamas como cirurgia reparadora em casos indicados por saúde.
Os critérios principais para conseguir a cirurgia pelo SUS são: comprovar a necessidade médica e comprovar a incapacidade financeira de pagar particular. Ou seja, a paciente precisa demonstrar que sofre de problemas de saúde causados pelo excesso de mama – por exemplo, dores crônicas na coluna, nos ombros e pescoço, lesões de pele (assaduras, machucados) sob as mamas, postura prejudicada, dificuldade respiratória ou ortopédica, etc., quadro conhecido como hipertrofia mamária ou gigantomastia. Um médico deve emitir um laudo atestando que o volume dos seios está comprometendo o sistema músculo-esquelético e causando tais sintomas. Além disso, a paciente passará por avaliação social para verificar se não tem condições financeiras de custear a operação privada (afinal, o SUS prioriza quem realmente não pode pagar).
O caminho para solicitar é procurar inicialmente uma unidade básica de saúde (UBS). O médico da UBS avaliará o caso e, se julgar que se encaixa nos critérios, fará o encaminhamento para um serviço de cirurgia plástica do SUS. A paciente então entra na fila de espera do sistema público. É importante ter em mente que há fila de espera – o tempo até a cirurgia vai depender da demanda na sua região e da disponibilidade de centros cirúrgicos públicos capacitados. Em locais com alta procura, a espera pode ser longa (meses ou anos). Casos considerados mais graves podem ter alguma prioridade, e em situações excepcionais a paciente pode ser direcionada a outro município/estado se houver vaga antes. Durante esse processo, a paciente passará por avaliações com especialistas (por exemplo, ortopedista, mastologista ou mesmo psicólogo) e fará todos os exames pré-operatórios pelo SUS para garantir que está apta à cirurgia.
Resumindo, sim, é possível fazer mamoplastia redutora pelo SUS, mas apenas quando há indicação médica comprovada e falta de recursos financeiros, pois trata-se de um procedimento custoso oferecido de forma limitada. Nesses casos, a cirurgia é vista como reparadora (para recuperar a saúde e qualidade de vida da paciente). Vale lembrar que, similarmente, muitos planos de saúde privados cobrem a mamoplastia redutora quando há indicação médica (como dores na coluna documentadas) – é outro caminho para quem tem convênio, embora os planos exijam laudos e geralmente uma quantidade mínima de tecido a ser removido. De qualquer forma, para quem depende do SUS, é importante iniciar o quanto antes o processo de avaliação e encaminhamento, pois a espera pode ser demorada. Em contrapartida, ao ser aprovada nos critérios, a paciente realizará a cirurgia sem custos, recebendo todo o suporte hospitalar necessário.
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O Dr. Jorge Moulim é um cirurgião plástico em Vitória (ES) com grande experiência nos mais diferentes tipos de cirurgias plásticas.
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Fontes: Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
Dr. Jorge Moulim – CRM 7797-ES

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